Sonolência, acordar cansado e sentir-se estressado são alguns dos sintomas de noites mal dormidas, mas estes não são os mais graves. Estudos feitos pelo Journal of the American College of Cardiology mostram que distúrbios do sono podem causar problemas cardíacos.
Segundo a pesquisa, os resultados sugerem que a taxa absoluta de arritmias associadas aos distúrbios respiratórios é baixa: apenas uma arritmia em excesso por 40.000 distúrbios respiratórios.
Pessoas que sofrem de apneia, por exemplo, que se caracteriza por pequenas interrupções durante o sono, onde o paciente fica alguns minutos sem respirar e depois volta ao normal, devem se ater mais a outros problemas de saúde, inclusive cardíacos.
Pacientes com apneia do sono podem ter arritmia cardíaca, pois a respiração fica mais intensa, por causa da obstrução nas vias respiratórias.
Segundo ele, a doença se desenvolve da seguinte forma: durante o sono os portadores de apneia têm uma reação de relaxamento da faringe, dificultando a passagem do ar, causando no esforço para respirar um aumento da pressão sanguínea.
A obstrução das vias respiratórias faz com que o organismo precise de uma força maior para que o ar chegue até o pulmão e possa ser distribuído para o organismo, o que força o coração a bombear o sangue com mais força ou rapidez. Tipos diferentes de distúrbios do sono estão associados a também diferentes tipos de arritmias. Pacientes com históricos de problemas cardíacos devem se preocupar ainda mais a qualidade do sono.
É recomendável procurar um especialista do sono, pois o aumento da pressão arterial que começa apenas enquanto se dorme, com o tempo pode se tornar uma rotina. Por isso, pacientes com históricos de hipertensão devem ter um controle constante da pressão. A variação da pressão pode lesionar órgãos como cérebro, coração e rins.